Qual é a porcentagem de impostos do Simples Nacional? Como reduzir?
Descubra qual é a porcentagem de impostos no Simples Nacional. Veja como calcular, quanto custa por mês e como pagar menos.
SIMPLES NACIONAL
Expertise Cálculos
3/31/20255 min read


A escolha pelo Simples Nacional é comum entre micro e pequenas empresas que buscam simplificar o pagamento de tributos. No entanto, entender como funciona e qual é a porcentagem de impostos no Simples Nacional pode gerar dúvidas, já que as alíquotas variam conforme o faturamento e o setor de atuação da empresa.
Por isso, continue lendo para saber mais sobre esse regime tributário e, além disso, como é possível pagar menos dentro da legalidade. Afinal, uma gestão eficiente dos tributos garante mais tranquilidade financeira e contribui diretamente para o crescimento do seu negócio.
Como funciona o pagamento de impostos no Simples Nacional?
O Simples Nacional unifica diversos tributos em uma única guia de pagamento, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS).
Quais são os impostos da DAS?
IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica);
CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido);
PIS/Pasep;
Cofins;
CPP (Contribuição Patronal Previdenciária);
ICMS (para comércio e indústria);
ISS (para prestadores de serviço).
Como funciona o cálculo da porcentagem de impostos?
A porcentagem de impostos no Simples Nacional define-se a partir de três fatores principais:
O Anexo do Simples em que a empresa se enquadra, conforme sua atividade econômica;
O faturamento acumulado dos últimos 12 meses;
O fator R (no caso de empresas de serviços).
Cada Anexo possui uma tabela própria, com faixas de faturamento e alíquotas progressivas. Assim, quanto maior o faturamento, maior será a alíquota dentro do Anexo correspondente.
Já o fator R define, em algumas atividades de serviço, se a empresa será tributada pelo Anexo III (com alíquotas mais baixas) ou pelo Anexo V (com alíquotas mais altas).
De forma prática, isso significa que duas empresas com o mesmo faturamento, mas classificadas em Anexos diferentes, podem pagar porcentagens de impostos muito distintas.
Tabelas do Simples Nacional: entenda os Anexos e suas alíquotas
As alíquotas nesse regime tributário se organizam em cinco Anexos:
Anexo I: comércio: alíquotas de 4% a 19,5%;
Anexo II: indústria: de 4,5% a 30%;
Anexo III: serviços como por exemplo clínicas médicas, academias e escolas: entre 6% e 33%;
Anexo IV: serviços de construção civil e vigilância: de 4,5% a 33%;
Anexo V: serviços intelectuais como por exemplo advocacia, consultorias e engenharia: de 15,5% a 30,5%.
A empresa é classificada em um desses Anexos conforme seu CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). No caso dos Anexos III e V, o fator R é determinante para a definição da tabela aplicada.
Fator R: como ele afeta a porcentagem de impostos no Simples Nacional?
O cálculo do fator R é utilizado com o intuito de avaliar a proporção entre a folha de pagamento e o faturamento bruto dos últimos 12 meses. Se essa relação for igual ou superior a 28%, a empresa pode ser tributada pelo Anexo III, com alíquotas mais baixas. Porém, caso seja inferior a esse percentual, o enquadramento será no Anexo V, com alíquotas mais altas.
Esse critério é válido para atividades de serviços que podem ser enquadradas em ambos os Anexos. Portanto, o acompanhamento contínuo do fator R pode ser decisivo para manter a tributação em níveis mais vantajosos.
Quanto custa estar no Simples por mês?
Empresas optantes pelo Simples Nacional pagam impostos em valor variável, calculado sobre o faturamento mensal, e também arcam com um custo fixo obrigatório.
Esse custo fixo mensal corresponde ao pagamento da DAS, mesmo quando não há faturamento no mês. O valor mínimo é em torno de R$70 para MEIs e pode ultrapassar R$300 para microempresas e empresas de pequeno porte.
Portanto, o custo mensal no Simples inclui tanto um valor mínimo fixo quanto um percentual variável conforme o faturamento da empresa.
A importância da contabilidade no Simples Nacional
A contabilidade tem um papel essencial para reduzir a porcentagem de impostos no Simples Nacional. Com conhecimentos técnicos aprofundados, o contador pode orientar sobre o enquadramento mais vantajoso, identificar o CNAE ideal, acompanhar o fator R e simular cenários para avaliar se o Simples Nacional continua sendo o regime mais indicado. Dessa forma, é possível garantir uma tributação mais justa e eficiente, além de evitar surpresas com o fisco.
Como reduzir a porcentagem de impostos no Simples Nacional legalmente?
Uma contabilidade especializada pode orientar as empresas optantes pelo Simples Nacional na adoção de algumas estratégias para reduzir legalmente a carga de impostos:
1. Escolher o anexo mais vantajoso
A escolha do Anexo correto é uma das decisões mais importantes a fim de reduzir a porcentagem de impostos no Simples Nacional. Empresas de serviços, por exemplo, podem ser enquadradas no Anexo III ou V, dependendo do fator R.
Portanto, manter uma boa relação entre a folha de pagamento e o faturamento pode viabilizar a permanência no Anexo III, que oferece alíquotas menores. Esse acompanhamento deve ser feito mês a mês por um profissional, pois mudanças no faturamento podem influenciar diretamente na alíquota aplicada.
2. Escolher o CNAE correto
A Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) define o enquadramento da empresa no Simples e influencia diretamente na escolha do Anexo. Aqui, um código inadequado pode elevar a carga tributária de forma significativa. Por isso, identificar o CNAE com o apoio de um contador é fundamental para garantir o enquadramento mais econômico possível.
3. Avaliar a viabilidade de outros regimes tributários
Embora o Simples Nacional seja vantajoso para muitas empresas, ele não é sempre o mais econômico. Negócios com faturamento elevado, baixa folha de pagamento ou atividades que não geram muito crédito tributário podem se beneficiar do Lucro Presumido. Por isso, é importante que o contador realize uma simulação para avaliar essa possibilidade com precisão.
Qual o limite de faturamento do Simples Nacional em 2025?
Atualmente, o limite de faturamento anual para empresas do Simples Nacional é de R$4,8 milhões. Contudo, ultrapassar o limite da faixa de R$3,6 milhões já impõe mudanças no recolhimento do ICMS e ISS, que passam a ser feitos por fora do DAS.
Essas alterações podem aumentar a porcentagem de impostos no Simples Nacional e exigem acompanhamento técnico contábil constante, especialmente em momentos de crescimento da empresa.
Precisa de contador para Simples Nacional?
Apesar da proposta de simplificação, o Simples Nacional não elimina a necessidade de um contador. A legislação muda com frequência, e os detalhes técnicos, como o fator R, as faixas de faturamento e o correto preenchimento do DAS, exigem conhecimento especializado.
Sem o suporte contábil, a empresa pode pagar mais impostos do que deveria ou correr riscos com o Fisco. Por isso, é importante buscar um contador experiente ao lado e garantir condições fiscais mais vantajosas dentro dos parâmetros legais.
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